sábado, 24 de março de 2012

Brincadeira sem graça

Efe (© Efe)

Para Maria, mãe de Sara, de 11 anos, é difícil compartilhar a história de sua filha. Durante entrevista a Agência Efe, em várias partes da conversa, ficou nítido o timbre de profunda dor em sua voz. 'Hoje minha pequena não foi à escola', lamenta.
Ela contou que 'uma menina tornou impossível a vida de sua filha no ano passado. Suas armações a deixaram completamente só, a tal menina conseguiu afastar todas as amigas de minha filha. Nesse caso, a mãe não obteve apoio da direção da escola, para quem o suposto assédio sofrido por Sara era pura invenção infantil.
Maria revela que foi percebendo mudanças no comportamento de sua filha de forma paulatina: depressão, angústia e problemas para dormir. Sem saber o que fazer e sem o apoio da escola, a mãe entrou em contato com a Fundação em Movimento.
 
Primeira mostra de rejeição social
O bullying ou assédio escolar é um problema que apenas na Cidade do México afeta 77% dos estudantes dos ensinos Fundamental e Médio, de acordo com o relatório da Secretaria de Educação Pública sobre violência escolar.
Este anglicismo se refere a toda forma de maus-tratos físico, verbal e psicológico que ocorre dentro do ambiente escolar, de forma reiterada e por longo tempo.

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